Agradeço a todos que proporcionam essa diversidade. Pessoas, acasos, descasos, meus pensamentos.
Do nada é eterno ao eterno metabolismo da metamorfose que, em diferentes velocidades para cada um, mesmo para os eternos da tradição, chega mais dia menos dia.
Chega na traição. Chega na frente do espelho. Chega na idade. Chega ao sair do armário. Chega ao apanhar. Chega ao bater. Chega na morte. Chega ao amanhecer. Chega no orgasmo. Chega ao amolecer. Chega ao chegar.
Sem pedir licença, chega desfrutando do escuro que brilhava e não era visto. Não era sentido. Não era vida.
Era o pilar da tradição de enganar a si mesmo. Venha mente de nós, aqui reunidos, vamos nos enganar.
Enganar os outros, agora que nos libertamos, temos um mercado a explorar.
Mercado, abrindo olhos, torna-se diverso, para diversificar seus ganhos.
Ganho, ganhamos todos, num universo a trilhar.
Obrigado Alan Turing, Freddie Mercury, Raul Seixas e nossas metamorfoses ambulantes.
Obrigado a todos que chegaram até essa linha.